terça-feira, 21 de agosto de 2007


Esta semana vi na tv uma reportagem que me chamou atenção para uma infinidade de coisas: o trabalho de cientistas na criação de chips, que serão implantados no cérebro humano, através dos quais será possível acumular conhecimentos de variadas espécies, o que, segundo as colocações do pesquisador entrevistado, significam o fim da escola e consequentemente dos professores.
http://www.gospelmais.com.br/noticias/1928/cientista-implanta-chip-no-proprio-corpo-para-interagir-com-computadores.html

Decidi levar a discussão para aqueles que mais são interessados nela: os estudantes. Juntos, nas aulas de empreendedorismo, organizamos nossos pensamentos acerca dos possíveis benefícios e malefícios da implantação desse chip no cérebro humano. Foi um debate belíssimo, especialmente com os estudantes da 5ª série. Frente a toda essa efervecencia de informações, conversamos também sobre as intervenções positivas da tecnologia quando bem utilizada.
A proposta final foi a construção de uma narração, hipotetizando um futuro onde os ciber-alunos aprenderiam fazendo downloads , distanciando-se do contexto escolar. Este foi o belíssimo resultado...


"Nesse tempo está difícil, nós não somos mais discriminados por raça, cor, mas por capacidade. Depois de inventarem o chip de memória, começou o problema. Como eu sou de uma família pobre, não podemos ter chips de capacidade muito grande, e é esse o motivo da discriminação.

Começou assim, depois que os Estados Unidos terminou com a guerra para dominar a África. Os cientístas desenvolveram um projeto onde bebês, depois de seis meses, ganham, quer dizer,m compram chips para ter uma capacidade melhor e não precisar frequentar a escola. Hoje fazemos um dowload dos computadores públicos.

As pessoas viraram um padrão. Elas são um padrão. Não existe mais discussão como no meu tempo de criança, agora todos tem o mesmo pensamento, se é que podemos chamar assim...

Aí eu pergunto, como diz uma música antiga: o que é mais inteligente, o livro ou a sabedoria?"


Gabriela Carvalho, Alecia de jesus e Gabriel Queiroz- 5ª série.

4 comentários:

Fabiana Gomes disse...

es@gmail.comAmanda, querida amiga
Quero primeiramente agradecer pela atenção em relembrar-me do prazo das postagens do nosso blog.Obrigada!!!!!!!!
Em tempo, quero parabenizá-la pela atividade desenvolvida com os seus alunos a partir da reportagem sobre oa implantação dos chipes em seres humanos. A promoção dessas discussões enriquece a nossa prática educativa e aproxima o aluno da realidade, tornando-o mais atento e preparado para um futuro próximo. Beijos, Fabi

Rita Dultra disse...

Amanda,

Confesso que ao ouvir e assistir parte desta reportagem vários aspectos me tocaram profundamente: a essência do conteúo da notícia, a simplicidade com a qual o autor da idéia defendia a implantação dos chips em seres humanos, o contexto da situação frente aos valores que estabelecemos ao longo da nossa caminhada em busca de luz para esta humanidade tão carente de amor.
Grata por proporcionar ao grupo a possibilidade de refletir sobre este assunto tão crucial.
Beijos no coração,
Rita Dultra

Bonilla disse...

Olá Amanda,
gostei muito de teu blog. Ótimas reflexões sobre a cibercultura, com articulação com tua própria prática pedagógica.
Continue utilizando este espaço para refletir, interagir e produzir conhecimento. Um grande abraço

Sheyla Haun disse...

Eu fico impressionada como cabe tenta informação num lugar tão pequeno? E toda vez que abro meu pendrive imagino onde é que está tudo aquilo que eu escrevi no computador? Vou lhe dizer uma coisa, isso me deixa muito mais do que inquieta, me põe um pouco maluca... Bj