terça-feira, 27 de setembro de 2011

Elocubrações

Dissabores interiores

Ao léu, lastros dos mais ocultos sentidos
E o véu do pensamento
Busca no horizonte semelhanças que gerem respostas.

Um grito sufocado
Um espasmo de angústia e dor
Reflexo da inquietude que sucede
Nos encaminhamentos dissonantes do meu eu.

Fogo, luminosidade queimando
É tal qual calor de vulcão em erupção
Pernas, braços, boca, olhos,mãos
Nada obedece, se perde na própria lógica do não-sentido.

E vaguei a minha alma
Perdida, sem destino
No silêncio dos sonhos velados
Dos momentos não vividos, dos instantes usurpados.

É mais, muito além
Dualidade, sensação
Ah angústia que destrói
As certezas do meu coração.

23/09/11
08:30 AM

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O paradoxo do nada


Faz tempo que venho mergulhando nas leituras do Patrick Paul. Não é nada facil compreender o mapa conceitual explicitado no livro "Diferentes níveis de realidade". Por vezes pensei em parar, achei que nao fosse o momento para a leitura (senti isso quando li pela primeira vez Jacob Boheme), mas ao mesmo tempo me sinto instigada a ler coisas sobre o universo místico nas entrelinhas desses textos sagrados. É como se cada palavra encaminhasse à um hiperlink capaz de oferecer um volume enorme de informações que necessitam de um filtro intuitivo.
Cosmogonia, Teogonia, tudo muito velho/novo. Preciso de elucidações, mas é bom compreender a imprecisão em sua dimensão mais visível.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Minha saudosa Clarice Lispector!!!


"Desafio aos analistas:

Sonhei que um peixe tirava a roupa e ficava nú!!!"


Essa é demais...