terça-feira, 27 de setembro de 2011

Elocubrações

Dissabores interiores

Ao léu, lastros dos mais ocultos sentidos
E o véu do pensamento
Busca no horizonte semelhanças que gerem respostas.

Um grito sufocado
Um espasmo de angústia e dor
Reflexo da inquietude que sucede
Nos encaminhamentos dissonantes do meu eu.

Fogo, luminosidade queimando
É tal qual calor de vulcão em erupção
Pernas, braços, boca, olhos,mãos
Nada obedece, se perde na própria lógica do não-sentido.

E vaguei a minha alma
Perdida, sem destino
No silêncio dos sonhos velados
Dos momentos não vividos, dos instantes usurpados.

É mais, muito além
Dualidade, sensação
Ah angústia que destrói
As certezas do meu coração.

23/09/11
08:30 AM

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