quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008


Serenidade é o que tenho tentato manter diante de algumas situações complicadas que se apresentam em minha vida. Hoje, lá no curso, estivemos conversando um pouco sobre a mente velha condicionada e a mente nova criadora (conceitos criados pelo krishnamurti para expressar movimentos cerebrais). Nas minhas formulções, que se tratam apenas de interpretações, o desejo é uma das variantes que contribuem para a geração do "pensamento condicionado". Ele acaba por dominar nossas programações agindo na dimensão do cérebro límbico e do repitiliano, suscitando a auto-afirmação do que podemos chamar de "Eu psicológico".
Na maioria das pessoas o Eu psicológico é responsavel por boa parte dos comportamentos e atitudes e para isso recorre a chamada memória psicologica. De uma forma mais concreta... Uma pessoa sofre uma grande decepção amorosa e se permite vez ou outra ser usada pelo parceiro na relação (que nesse caso já está adoecida). O eu psicológico, que nesse caso fomenta a ação da mente velha condicionada, busca na memória decorrente os aspectos negativos e traumáticos e instala o chamado medo psicologico. Caso essa pessoa não seja capaz de mergulhar na sua dimensão mais sagrada, ela jamais conseguirá ativar a mente nova criadora .
O segredo não está no pensamento, está na mente. Se conseguissemos exercitar uma postura de vigilancia e observação despretenciosa e sem culpa da mente velha condicionada, a postura mudaria certamente.
O "se dar conta" representaria a quebra das amarras instauradas pelo tempo psicológico, que aprisiona e impõe a necessidade de momentos eternizados e intocáveis e encaminharia numa direção de entrega e auto-percepção. O melhor de tudo isso, sem culpa.

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